Antonio Lopes a um jogo de igualar a marca de Agnaldo Liz, em 2004, que ganhou oito partidas consecutivas no comando do rubro-negro

O jogo deste domingo, contra o Feirense, foi o 27º de Antonio Lopes no comando do Vitória. Coincidentemente, no dia 27 de março, ele completou 27 jogos, e alcançou o sétimo triunfo consecutivo. Lopes está a uma vitória de igualar a marca de Agnaldo Liz, em 2004, com oito triunfos seguidos em jogos do Campeonato Baiano e da Copa do Brasil.
Dos 27 jogos disputados, Lopes venceu 13, empatou oito e perdeu seis, aproveitamento de 58%. Após mais uma vitória, neste domingo, o experiente treinador disse: “Hoje, vencemos e convencemos. Fizemos um primeiro tempo de bom para excelente e no segundo também jogamos bem. Faltou fazer o gol”.
Lopes destacou que o time marcou, criou jogadas pelos flancos, foi criativo e, acima de tudo, determinado. Sua única queixa foi para a desatenção no gol do adversário, pois faltou marcação ao jogador que cabeceou a bola.
O treinador rubro-negro voltou a reclamar da violência do adversário: “Fiz três mudanças por contusões e fiquei em campo com dois jogadores sem condições (Geovanni e Nikão). Eles bateram muito e o árbitro demorou da aplicar o cartão vermelho. Na parte técnica, ele foi muito bem. Mas deixou a desejar no aspecto disciplinar”, comentou, referindo-se à jovem revelação do quadro de árbitros da FBF, Diogo Pompo Lopez.
MachucadosDos três jogadores que deixaram o campo por recomendação médica, o zagueiro Reniê é o que mais preocupa. O Dr. Wilson Neves Filho orientou que o jogador seja submetido a exame de imagem nesta segunda-feira. “Vamos aguardar o exame e de todos, ele é o que mais preocupa porque se queixa de uma dor na posterior”, informou o médico.
Geovanni e Mineiro sofreram traumatismo nos joelhos e Nino um “tostão” na coxa. Os quatro foram medicados no vestiário e durante a viagem de volta para Salvador fizeram aplicação de gelo nos locais machucados.

Um gol por partida

Artilheiro do Vitória na temporada, o meia marcou seis gols em seis jogos!!!

Um garoto que assume responsabilidades. Assim pode ser definido o meia Maycon Vinícius Ferreira da Cruz, o Nikão. Apesar da pouca idade, o jogador de 18 anos, que não sabe ao certo a origem do apelido, está acostumado a ser “o cara”, como foi chamado pelo treinador Antônio Lopes. Com o gol marcado no triunfo por 1x3 sobre o feirense, neste domingo, Nikão chegou ao seu sexto gol em seis partidas disputadas, assumindo a artilharia do time na temporada.
O camisa 10 estreou no dia 05 de março contra o Vitória da Conquista, no estádio Lomanto Júnior, e marcou o único gol do jogo. Depois disso, na primeira partida no Barradão, Nikão já caiu nas graças do torcedor. O meia marcou dois gols na goleada de 4 a 2 sobre o Juazeiro. Contra o Colo-Colo, na rodada que encerrou a primeira fase, Nikão passou em branco. Foi a única vez que isso aconteceu com o jogador em campo. O rubro-negro venceu por 3 a 0, com três gols de Elkeson.
Na abertura da segunda fase, gol no estádio Armando Oliveira, contra o Camaçari, no triunfo de 2 a 0. Contra o Serrano no Barradão, 2 a 1 para o Vitória com mais um gol de Nikão. E no último domingo, Nikão marcou o terceiro contra o Feirense, na vitória por 3 a 1, alcançando a média de um gol por jogo.

Nikão entrou na briga pela artilharia do Campeonato Baiano. Os artilheiros do estadual, Marcos Chaves, do Colo-Colo, e Sassá, do Ipitanga, marcaram oito vezes. Maurício Pantera, do Atlético, marcou sete. Além de ter a melhor média de gols, Nikão tem grandes de possibilidades de chegar ao posto de artilheiro do campeonato, uma vez que o Vitória, chegando à final, disputaria mais sete partidas.
Como Ipitanga e Colo-Colo disputam o Torneio da Morte, seus respectivos artilheiros, Sassá e Marcos Chaves, só disputam mais três partidas. O mesmo pode ocorrer com o Atlético de Alagoinhas, do atacante Maurício Pantera, que, apesar de ter chances de classificação para as semifinais, neste momento estaria fora da próxima fase.