Leonardo Mello: Vitória melhora no segundo tempo, mas não consegue transformar em gols as chances

O Vitória amargou a primeira derrota no Brasileiro da Série B, mas não é forçar a barra dizer que o time merecia uma sorte melhor, apesar do placar de 3 a 1. O rubro-negro criou mais oportunidades e o Icasa foi mais efetivo para transformar em gols dois chutes de fora da área de Ribinha e uma bola cruzada que Reniê desviou para dentro das redes. Geovanni descontou.
A equipe rubro-negra estreou vencendo o Vila Nova (GO), por 1 x 0, no Barradão, e fora de casa sofre a derrota na segunda rodada. Sexta-feira, às 21 horas, o Vitória tem a chance de se recuperar jogando contra o Guarani, no Barradão.
Estreando o técnico Geninho em sua quarta passagem pelo clube, o Vitória começou nervoso e com sete minutos levou um gol de pura sorte do adversário. A bola foi alçada na entrada da área, o ala Léo tentou ajeitar e acabou dando um passe para Ribinha pegar de primeira e acertar o canto baixo esquerdo de Douglas.
Descontrolado, sem apertar a marcação, o Vitória melhorou a partir de metade do jogo e criou três oportunidades. Uma cabeçada de Maurício escorando cruzamento de Geovanni cobrando falta passou rente à trave.
Numa cobrança de escanteio, Rildo desviou, Neto acertou o travessão e na volta Léo Fortunato também acertou a trave com o goleiro batido. Aí, Ribinha voltou a funcionar. Desta feita, em cobrança de falta ensaiada, a bola foi rolada para o meia que ajeitou sem marcação e acertou o ângulo superior esquerdo de Douglas.
Com 2 a 0 no placar, o Vitória por duas vezes ameaçou. Primeiro, um chute de Geovanni que o goleiro Marcelo Pitol espalmou. Depois, o meia Xuxa articulou uma jogada pela esquerda, entrou na área, e chutou para o zagueiro salvar.
PressãoPerdido por um, perdido por mil. Geninho não hesitou em abrir mão do esquema 3-5-2, sacando o zagueiro Maurício para a entrada do meia Jerson. E Jerson organizou o meio, permitindo a Geovanni encostar mais no ataque.
E com dois minutos, Geovanni levou a torcida a sonhar com a virada. O experiente jogador ficou livre diante do goleiro e com categoria diminuiu. A partir daí, o Vitória foi todo ataque.
Com Geovanni cobrando falta, o goleiro Pitol fez milagre, e impediu o empate. O atacante Neto cabeceou com estilo e viu a bola passar rente à trave. Houve um lance dentro da área que um zagueiro do time cearense salvou com a mão e o árbitro ignorou.
Por falar em arbitragem, Suelson Medeiros até que assinalou o pênalti sofrido por Rildo, mas o assistente José Sobrinho alegou que a bola havia saído à linha de fundo e o árbitro não confirmou a marcação.
Quando o Vitória pressionava em busca do empate, com o Icasa explorando os contra-ataques, saiu o terceiro gol do adversário, uma verdadeira ducha fria. A bola cruzada da direita foi desviada para as redes pelo zagueiro Reniê, que errou o chute.

BRASILEIRÃO SÉRIE B - 2011